Carta Aberta a Ariovaldo Ramos

Ao assistir pela TV a transmissão ao vivo da declaração da Frente de Evangélicos Pelo Estado de Direito, representado por seu principal porta-voz Ariovaldo Ramos no palanque junto ao Sindicato dos Metalúrgicos em São Bernardo do Campo, chamou-me atenção o discurso do pastor incitando as pessoas à desobediência civil,[1] e agitou-me zelo pelas Escrituras ao vir uma parte do segmento da fé cristã aliar-se ao pensamento marxista; sim, a mesma linha-dura do comunismo que matou setenta milhões de pessoas para poder se instalar na União Soviética, parecia ser representada naquele palanque pelo Ariovaldo. Confesso que estremeci. Depois, entrei no site e vi novamente o Ariovaldo em Curitiba protestando contra a prisão do ex-presidente Lula. 

Sempre fui grande admirador de Ariovaldo Ramos, conheço-o a anos, jamais ignorei o conteúdo bíblico de suas pregações e reconheço a contribuição que ele deu ao evangelicalismo no Brasil. Só que, ao defender Lula no palanque do sindicato dos metalúrgicos ele fez o oposto ao que Cristo pregaria.

Ariovaldo, faz anos que milito no meio evangélico contra a injustiça social dos governos, como defensor dos pobres e injustiçados e, até me posicionei contra as construções de mega-templos evangélicos, afirmando que Deus não precisa desses lugares para ser adorado. Qualquer garagem e galpão, um parque da cidade e no quarto de casa Deus pode ser adorado.

Certa ocasião, quando estive em audiência com o então prefeito de Porto Alegre, Dr. Tarso Genro e lhe falei da vigília de oração que havíamos feito ao redor do prédio da Prefeitura, disse a ele que, todo governo que se preocupa com a justiça social e com os mais necessitados, não importa se de direita ou esquerda, tem a bênção de Deus, e que, qualquer governo que pratique injustiça em seu governo Deus mesmo se encarregará de tirá-lo do poder.

Em defesa dos pobres e dos injustiçados fui muito inspirado pela obra de R. A. Torrey III, bisneto do grande pregador pentecostal R. A. Torrey, que na conferência mundial do GCOWE na Coréia do Sul em 1995 nos brindou com sua obra em inglês, Biblical Economics. Torrey III também faleceu faz poucos anos.

Em sua obra, R. Archer Torrey III, D.D. intitulada Biblical Economics – que todo pastor deveria ler – expõe com clareza a questão das leis do povo de Deus para a nação de Israel, cujos princípios apresentados foram seguidos pela Coréia do Sul e por Taiwan na reforma agrária. A obra deste escritor me conduziu a ler também as obras de Henry George um jornalista de São Francisco, na Califórnia que faz uma abordagem sincera contra o sistema capitalista de direito a terra, de cujo teor tomaram conhecimento os líderes americanos da época e outros de várias nações. Em sua obra Social Problems ele aborda as questões sociais e a opressão que sofrem nossos filhos trabalhando em shoppings e fábricas, enquanto poderiam estar cultivando a terra. Henry George defendia que o preço de uma propriedade só deve ser avaliado pela terra e nunca pelos bens construídos sobre ela. O mesmo princípio da lei de Moisés em que o preço da terra era avaliado pelo número de colheitas, até o ano do jubileu a cada cinquenta anos.

O sermão de Henry George sobre o tema “Venha o teu Reino” é impressionante, e seu outro livro, Progress and Property contém 600 páginas de cultura bíblico-social em que compara o sistema de Baal totalmente contrário ao de Jeová; Samaria a Jerusalém; em que prova que Israel sempre praticou a reforma agrária a cada cinquenta anos e, que Jezabel, por ser Fenícia impôs o sistema de propriedade particular das terras, que, conforme a Bíblia pertence a Deus. Roma decidiu seguir as leis de Baal, vigente 600 anos antes na Fenícia, e, por aí vai o autor com sua magistral pena. A propósito este autor viveu de 1879 a 1979!

A história não esconde a tentativa do famoso escritor russo Leo Tolstoi ou Liev Tolstói que depois de ler os capítulos de Mateus 4, 5, e 6 fez reforma agrária de metade de suas terras doando-as aos pobres e abriu mão de seus direitos autorais. Também não esconde a ação do Conde Von Zinzendorf que doou parte de suas terras para que os Irmãos, chamados na ocasião de moravianos cujos antepassados foram expulsos da Boêmia por serem adeptos de João Hus tivessem um pedaço de terra onde viver. Sim, existiram homens que na história tentaram ser verdadeiros discípulos de Jesus Cristo, praticando a justiça social sem se inserir na política de Estado.

Ao longo de meus 54 anos de ministério não acumulei riquezas, possuindo apenas uma casa para morar que ainda é paga pelo sistema de habitação. Sempre posicionei-me ministerialmente a favor dos mais necessitados, e sempre me posicionei contra o abuso do dinheiro que os líderes despendem na construção de mega-templos que servem apenas para cevar o orgulho deles e dos membros de suas denominações, da mesma forma que os judeus à época de Jesus se orgulhavam do magnífico templo construído por Herodes, ignorando que Herodes também construíra templos em honra aos Césares, na Cesaréia Marítima e ao pé do Monte Hermon, em honra a vários deuses.

Todos os sistemas políticos, de esquerda ou de direita, de uma forma ou de outra oprimem. Eu não fui oprimido pelo regime militar de 1964, porque não era guerrilheiro ou revolucionário de esquerda, no entanto, na mesma época meus irmãos e pastores morriam fuzilados no paredão pela ditadura cubana. Armando Valadares que conseguiu fugir da Ilha conta como ele viu pastores sendo metralhados na prisão!

Viajei pela Europa comunista na década de 80 e vi a triste condição do povo, enquanto a elite governamental usufruía de benesses sem-fim. Também conheci países capitalistas e pude comparar os dois sistemas concluindo que no sistema capitalista todos têm a oportunidade de progredir, de viver bem, bastando, para isso, trabalhar. A riqueza vem pelo trabalho, foi a defesa de Max Webber quando escreveu sobre a importância dos protestantes nas riquezas das nações. Imagine meu choque quando saí da Alemanha de carro e entrei na antiga Checoslováquia, comunista. A diferença era gritante! Aquela região da Morávia espelhava o problema: Do lado germânico, liberdade e progresso, do lado comunista o jugo estava sobre o pescoço dos habitantes, com ruas mal cuidadas e casas em ruínas.

Sou de família pobre, aliás, paupérrima, mas, meus pais trabalharam, deram duro; todos trabalhamos e adquirimos algum bem porque o regime político vigente nos permitia obter riquezas pelo trabalho e não pelo ócio. Fomos ensinados a ser éticos, a não roubar nem fraudar as pessoas. Se eu chegasse a casa com um lápis novo, meus pais queriam saber como eu o adquiri. O evangelho que nos foi pregado veio completo: Salvação interior e vida cristã exemplar no exterior.

Então, a propósito desse engajamento político de alguns pastores e da ferrenha defesa que Ariovaldo Ramos fez em defesa de Lula, tenho algumas coisas que quero esclarecer:

  1. Jesus ou seus apóstolos nunca se arvoraram contra o sistema romano dominante da época. Quando o cobrador de impostos apareceu para levar o que Roma tinha direito, não tendo com que pagar, Jesus providenciou uma moeda na barriga do peixe (Mt 17.27). Noutra ocasião, lhe perguntaram se os judeus deveriam pagar tributo a César, e a resposta de Jesus se tornou jurisprudência universal: “Deem a César o que é de César e a Deus o que é de Deus” (Mt 22.19-23).
  2. Não se tem notícias do engajamento político dos discípulos de Jesus e sequer o esclarecido Paulo se posicionou a favor deste ou daquele sistema político. Até mesmo o mais esquerdista do grupo, um zelote abandonou suas práticas guerrilheiras para anunciar o evangelho de Cristo.

Sobre os zelotes, o historiador Isidore Epstein afirma que eles eram patriotas “profundamente ardentes que combinavam um intenso amor por sua pátria com uma devoção à Torá, e estavam dispostos a lutar e a morrer por ambas. Consideravam um pecado mortal para um filho de Israel a submissão aos romanos e o reconhecimento da sua autoridade”. [2] Este Simão é mencionado em Lucas 6.15 e Atos 1.13, chamado de “zelote”.

Quem teria direito na ocasião de incitar à rebelião civil senão Jesus e este discípulo? Simão, o Zelote largou “as armas” e passou a lutar pelo Evangelho de Cristo! A mensagem no dia de Pentecostes foi de arrependimento e de uma volta para Deus, e não de desobediência civil, alias, assunto tão-bem discorrido por Paulo no capítulo 13 da carta aos romanos.

  1. Reforma agrária no padrão bíblico.

É possível fazer uma reforma agrária, desde que nas terras do Estado e do confisco, pela lei das terras improdutivas que poderiam ser produtivas na mão de agricultores de verdade. A propósito da luta pelo direito agrário e da educação, quero lembrar aqui que os discursos da esquerda são brilhantes, mas a prática um desastre. Leonel de Moura Brizola, então governador do Rio Grande do Sul fez reforma agrária nas terras que pertenciam ao Estado, quando mandou drenar o Banhado do Colégio no município de Camaquã e ali instalou os trabalhadores rurais. Eu estava na cidade, ainda jovem e presenciei as carroças e suas famílias cruzando a BR 116 em direção ao seu pedaço de terra, hoje abrigando uma geração de pessoas abonadas financeiramente graças à Reforma Agrária.

Uma reforma que não foi feita com as terras produtivas dos outros, mas do próprio Estado. Somos a favor da Reforma Agrária em que cada cidadão cultive seu pedaço de terra sem explorar os que já a possuem. Se o governo não tem terras, que compre dos que têm e estabeleça os pobres. Mas, o movimento pela reforma agrária se tornou, paulatinamente, um movimento terrorista e invasor dos bens alheios.

  1. Os apóstolos e a igreja do primeiro século foram perseguidos por pregarem a chegada de um novo reino, e sua mensagem contrariava os interesses de Roma. Havia no panteão de Roma lugar para mais um deus, mas não para um novo Senhor. Afinal, o culto ao Imperador era mais importante na época que o culto a Dionísio; queimar incenso ao Imperador era ordem no Império, assim como são obrigados hoje os norte-coreanos a prestar culto ao seu Imperador, e os seguidores de Hugo Chaves cultuaram a memória de Chaves rezando o “Pai-Nosso” versão chavista. Os dois em nada diferem um do outro.
  2. O sistema escravagista existia nos dias apostólicos. Sêneca registra que uma proposta fora apresentada ao Senado Romano para que os escravos fossem diferenciados pela roupa que usavam, e então alguém lembrou que os escravos poderiam se aperceber de quão numerosos eram em comparação com a população livre. A proposta foi retirada. [3] Paulo pediu que Onésimo, um escravo convertido voltasse para a casa de seu senhor Filemom; bem que poderia tê-lo incitado a fugir para a Espanha! E escreve a Filemom para que receba Onésimo de volta e o trate como irmão. No novo reino que o apóstolo pregava não havia diferença diante de Deus de escravos, livres, gregos e judeus, isto é, todos têm acesso à graça divinal do Senhor Jesus. Assim como todos eram pecadores, agora, através de Cristo todos são salvos.
  3. Paulo jamais insuflou o povo judeu e os gentios a se rebelarem contra o sistema político da época, ao contrário, ensinou em Romanos 13 a que os cristãos de Roma se submetessem às autoridades, numa época em que o maior algoz do evangelho era Nero, o Imperador. Quando apelou para ser julgado em Roma fê-lo por ser cidadão romano querendo obter um julgamento justo, e também para escapar da fúria dos judeus que queriam matá-lo. Submeteu-se ao julgamento de Nero sendo por este condenado à morte. Não lhe ocorreu se insubordinar e fugir. Bem ao contrário, anos antes em Filipos, congregou de novo os presos que haviam sido soltos pelo terremoto na prisão, dizendo ao carcereiro, “todos aqui estamos!”. Paulo poderia ter se insurgido e se rebelado “civilmente”, mas não fez.

O mesmo princípio ensinado por Paulo em Romanos 13 de que temos de nos submeter às autoridades superiores, porque toda autoridade procede de Deus, também afirma que a autoridade está a serviço de Deus para punir os maus, neste caso, os corruptos. Submetemo-nos ao regime civil, assim como nos submetemos aos líderes espirituais e, confiamos em Deus que, tanto o governo civil quanto o religioso serão julgados ou aqui ou na eternidade. Quando um pastor se torna corrupto e passa a explorar os membros de sua igreja, os cristãos se dirigem em oração ao comando superior, a Jesus Cristo, o dono da Igreja, e reivindicam o juízo de Cristo; e quando um governante usa do poder para enriquecimento ilícito e se corrompe; os cidadãos, além de clamarem ao Supremo Tribunal dos Céus, podem recorrer aos órgãos máximos do poder judiciário da terra.

  1. A incitação à desobediência civil que você, Ariovaldo defendeu de peito aberto no palanque em defesa de Lula vai de encontro à Palavra de Deus, isto é, fere a essência da Palavra de Deus, e fere a essência do Evangelho de Cristo. Na Babilônia e na Pérsia sob regimes nada democráticos os judeus prosperaram e foram abençoados.

Não estamos aqui para defender este ou aquele modelo de governo, seja de direita ou de esquerda, nem devemos nos posicionar ao lado de governo algum, e, sim, cumprir nossa missão evangelizadora e educadora das Escrituras. Nosso papel se resume em continuar a pregar o Evangelho de Jesus, e a praticar justiça social seja sob qual regime estivermos vivendo. Agora, defender um sistema que não deu certo durante setenta anos na União das Repúblicas Socialistas Soviéticas é ir longe demais. Porque este é o alvo da esquerda brasileira: O comunismo, hoje disfarçado entre nós com uma palavra mais suave, “socialismo”.

Você apoiou Hugo Chaves, que, apesar de bem intencionado deixou a Venezuela, país outrora rico, na mais pobre das nações latino-americanas. E sabemos o resultado hoje: Mais de quinhentos mil venezuelanos se refugiaram na Colômbia e outros cinquenta mil aqui no Brasil. Não vi em momento algum a Teologia da Missão Integral ir a Rondônia amparar os venezuelanos que fogem para cá, levar-lhes dinheiro, roupas e alimentos. Podem até ter feito isso, mas nada sei a respeito. Quem se mobiliza para ajudar essas pessoas são homens e mulheres cristãos, que voluntariamente dão de seus recursos e tempo para socorrer esses necessitados.

  1. O trabalho da igreja primitiva. A igreja sempre trabalhou socorrendo os injustiçados, os pobres e desvalidos. Os irmãos do primeiro século recolhiam nas ruas de Roma os bebês jogados na sarjeta para serem comidos pelos cães; recolheram os leprosos e cuidaram deles; foram os irmãos que começaram as primeiras Casas de Misericórdia, hoje hospitais de caráter filantrópicos, e, lamentavelmente, alguns, atendendo apenas aos ricos. A igreja amparou os aleijados, cegos e sem-teto por todo o império romano, e por causa disso foi perseguida severamente pelos governos. Quando a igreja se desviou do propósito de Deus, se institucionalizou, se politizou e perdeu sua voz profética no Brasil. Eu poderia discorrer historicamente aqui, mas esta carta se tornaria um livro!
  2. Esquece o pregador Ariovaldo que os principais partidos de esquerda incorporam em seu ideal princípios do ditador albanês, Ever Hoxa que se gloriava de não haver um cristão nem uma Bíblia, e se orgulhava de haver eliminado da Albânia os cristãos. Depois de sua morte, a estátua de mais de trinta metros de altura em que ele se apresentava como líder foi tombada, e os cristãos renasceram das cinzas e do fogo devorador de sua política, consequentemente, como fruto daquele regime que insiste em germinar em nossa pátria, a Albânia hoje é o país mais pobre da Europa. A incorporação da política comunista como parte da justiça social da igreja é um erro que tem de ser evitado e extirpado.

E apesar de tudo, ninguém está fazendo tanto e mais a favor dos pobres no Brasil do que os irmãos – não a igreja evangélica como um todo, pois a Instituição é sempre fria e calculista – sim, são os membros das igrejas que cuidam dos desvalidos; não os partidos políticos nem instituições religiosas que sugam o dinheiro do povo, e raramente aqui e ali uma igreja evangélica como um todo. Os irmãos em Cristo, voluntariamente vêm recuperando drogados, evangelizando e ajudando presidiários, fundando escolas, construindo hospitais etc. Ariovaldo, deixe Jesus cuidar da Igreja, assim como ele cuida dos governos! Posicione-se ao lado de Cristo, apenas, a menos que o irmão tenha intenções maiores na política da esquerda.

  1. Não discordo de Ariovaldo ser um militante na área política, essa é uma decisão pessoal dele e ele deveria se representar em seu nome; agora, falar em nome de uma Frente de Evangélicos não foi ético, a menos que essa frente evangélica abarcasse o nome dos principais líderes Igreja brasileira. Quem são os pastores que fazem parte dessa frente evangélica? Por isso a reação nas páginas sociais foi muito grande com #elenãomerepresenta. Porque, na realidade, representou a si mesmo! Qualquer pessoa tem a liberdade de se manifestar politicamente, mas nunca envolver os demais.

Ariovaldo, continuo lhe admirando, porque conheço você e seu caráter cristão ilibado, íntegro, verdadeiro discípulo de Jesus, mas você nunca deveria se posicionar a favor deste ou daquele partido político. Minha sugestão é que entregue sua credencial – se a tiver – e seu cargo de pastor, e siga adiante em seu propósito, mas, não fale em nome dos evangélicos, por favor!

[1] Incitar a desobediência civil é configurado como crime no artigo 36. I da Lei de Segurança Nacional de 1978 – lei 6620/78 de 17 de Dezembro de 1978.

[2] EPSTEIN, Isidore, Breve História do Judaíasmo, Sêfer, p 120

[3] De Clementia 1.24, citado por BELL, Alberta, em Explorando o Mundo do Novo Testamento, Editora Atos, p 175.

 

7 thoughts on “Carta Aberta a Ariovaldo Ramos

  1. Obrigado irmão por esse tão esclarecedor artigo/carta. Me alegrei com seu posicionamento com relação à política, governo, autoridade e enfoque histórico, mas sobretudo por seu amor para com Ariovaldo Ramos. Você nos dá uma grande lição.

  2. Bom Dia queridos.
    Li a “Carta Aberta a Ariovaldo Ramos” a principio com receio de ser apenas mais texto “longo e chato” cheio de repúdio e desaprovação. Mas, não vi isto – vi um texto de uma verdadeira aula de regime “comunista/socialista” e pinceladas do capitalismo e reforma agrária – muito bem escrito e respeitoso. Não achei “prolixo” – extenso talvez, contudo necessário para o momento de crise político/social/econômico e institucional em que estamos atravessando. No entanto, o que o Rev. João de Souza escreveu foi muito oportuno face ao fato público e notório da posição do pastor Ariovaldo Ramos – quanto ao fato deste falar em nome dos evangélicos. Penso que o pastor Ariovaldo perdeu – uma boa oportunidade de expor o bom e simples evangelho de Jesus que ele tanto pregou em sua vida de ministério; como também o senso de representatividade – aja vista que a Igreja Evangélica Brasileira é bem maior do que talvez ele possa dizer que representa.

  3. Parabéns, Pr. João. Endosso seu posicionamento, e considero um grande privilégio ser abençoado com uma pequena porção de seu extenso conhecimento da vida, da história e das Escrituras. Grande abraço.

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