Exegese de 2 Tessalonicenses 2

Scott´s Commentary, de Thomas Soctt, D.D.

Editado em 1853

Nota do tradutor: A razão de meu esforço em lhe oferecer esta tradução, deve-se ao fato de que o leitor pode ter uma visão doutrinária e exegética do período anterior a J.N. Darby e de Scofield que influenciaram o mundo teológico, especialmente os professores de seminários com sua doutrina dispensacionalista.

Entretanto, devemos sempre dar graças a Deus por vós, irmãos amados pelo Senhor, porque Deus vos escolheu desde o princípio para a salvação, pela santificação do Espírito e fé na verdade, 14  para o que também vos chamou mediante o nosso evangelho, para alcançardes a glória de nosso Senhor Jesus Cristo. Assim, pois, irmãos, permanecei firmes e guardai as tradições que vos foram ensinadas, seja por palavra, seja por epístola nossa. 16 ¶ Ora, nosso Senhor Jesus Cristo mesmo e Deus, o nosso Pai, que nos amou e nos deu eterna consolação e boa esperança, pela graça, consolem o vosso coração e vos confirmem em toda boa obra e boa palavra.

Notas

Vv 1 e 2:  Irmãos, no que diz respeito à vinda de nosso Senhor Jesus Cristo e à nossa reunião com ele, nós vos exortamos a que não vos demovais da vossa mente, com facilidade, nem vos perturbeis, quer por espírito, quer por palavra, quer por epístola, como se procedesse de nós, supondo tenha chegado o Dia do Senhor.

Depois de encorajar a fé, a esperança e a paciência dos perseguidos tessalonicenses, projetando a vinda de Cristo para aperfeiçoar a salvação deles, o apóstolo os exorta – tendo em vista a vinda de Cristo, pois eles aguardavam um dia “se reunir com ele” na glória – a  que jamais se deixassem levar pelas opiniões de que o dia do Senhor tenha chegado (N.T. A versão corrigida diz: “…como se o Dia de Cristo estivesse perto”, enquanto a atualizada fala em “tenha chegado o Dia do Senhor”, e isto faz bastante diferença na interpretação do texto) E Paulo adverte que não devem dar ouvidos se essa opinião for dada por pessoas que diziam falar pelo Espírito de Deus (por espírito) ou baseada em alguma coisa que ele tivesse falado, ou por compreenderem erroneamente o que ele havia lhes falado na primeira epístola. Obs em 1 Ts 4.13-18.

Porque uma interpretação errônea poderia deixá-los inquietos e criando um problema desnecessário, além de deixá-los perplexos; e depois que se sentissem desapontados seriam tentados a questionar a própria verdade do evangelho. Uma interpretação errada os afastaria de seu dever e do seu chamamento e os desviaria de sua missão na sociedade; seu comportamento, expectativas e desapontamentos poderiam eventualmente provocar a descrença das pessoas que viviam ao seu redor.

Alguns homens mais entendidos explicariam esta vinda do Senhor, como uma providência para destruir Jerusalém e acabar com as perseguições dos judeus: a vinda estava bem próxima, e o apóstolo alertou seus leitores contra a suposição de que a vinda de Cristo estava próxima. Se este não fosse o caso, pela proximidade do juízo divino sobre a Judéia, o que poderia levantar tanta comoção entre os convertidos de Tessalônica e da Macedônia – esta última distando mais de 1.600 km da Judéia, sendo que a igreja de Tessalônica era uma igreja de gentios?

A vinda de nosso Senhor Jesus Cristo (1) peqµ t¡r paqous´ar e vv 8 e 9. Veja 1 Ts 5.23. peqµ, João 6.51; 11.4, Rm 8.26,31; 1 Co 15.3; 2 Co 7.4; 8.23. Esta preposição peqµ nunca é usada como imprecação, como pensam alguns ser este o sentido aqui. À nossa reunião com ele. aÇtÂm •pisum‚neyr Hb 10.2. Não aparece em outros lugares (Notas: Gn 49.10; Mt 25.31-33;1 Ts 4.13-18;  – Não se deixem abalar).

Vv 3 e 4: Ninguém, de nenhum modo, vos engane, porque isto não acontecerá sem que primeiro venha a apostasia e seja revelado o homem da iniqüidade, o filho da perdição,  o qual se opõe e se levanta contra tudo que se chama Deus ou é objeto de culto, a ponto de assentar-se no santuário de Deus, ostentando-se como se fosse o próprio Deus.

O apóstolo outra vez e de maneira fervorosa os exorta a que “ninguém, de nenhum modo, vos engane”, com argumentações, quaisquer que sejam ou com que intenções, a ter este tipo de expectativa: fica claro que esta palavra de cautela tinha suas razões, porque naqueles dias muitos irmãos aguardavam o dia do juízo para aqueles dias, o que os levava a viver de modo diferente. Mas, Paulo pelo espírito de profecia assegurou-lhes que o julgamento não ocorreria até que chegasse a apostasia quando um grande número de cristãos se desviaria do verdadeiro evangelho que Cristo lhes pregara. Sem dúvida, muitas apostasias ocorreram desde priscas eras, através de vários hereges: mas as circunstâncias dessas profecias nunca foram verificadas, até que as pessoas começaram a se desviar da fé pela tirania espiritual exercida pela igreja de Roma. A expressiva quantidade de interpretações absurdas, como demonstradas por aqueles que contendiam uns com os outros ao longo da história provam o que estamos dizendo. Nunca houve desde os tempos dos apóstolos uma apostasia de tal magnitude, que durasse tanto tempo, e que fosse tão abominável e que afetasse a igreja como as que surgiram depois com Roma. Nem mesmo as imposições de Maomé se comparam a Roma, porque nem ele nem seus sucessores assentaram-se no “templo de Deus”, a igreja visível (Leia a nota de Ap 11.1-2). Pois Maomé se opôs diretamente ao nome do cristianismo fazendo uso da espada, e nunca por espíritos enganadores que fazem milagres (vv 8-12). E veja que nem as impiedades de Maomé se igualam às blasfêmias aqui preditas.

Em conexão com esta profecia é que se manifestará o “homem da iniqüidade”. Na linguagem profética um rei representa, geralmente, uma sucessão de monarcas da mesma família ou dinastia usando a mesma insígnia. Assim, o “homem da iniqüidade” não é uma única pessoa, mas uma sucessão delas, ímpios, corruptos na doutrina, na adoração e na prática; pessoas que estabelecem uma tirania à guisa de espiritualidade; usando todo tipo de iniqüidade e de perseguições cruéis para induzir a humanidade a aceitar o sistema do anticristo. Este “homem do pecado”, é o mesmo “filho da perdição” (Jo 17.12), um genuíno descendente de Judas, o apóstolo e traidor; que vendeu o Senhor por dinheiro e o traiu com um beijo; um agente peculiar de Satanás, destruidor de almas humanas, que finalmente encontrará sua herança na perdição eterna.

Assim, nunca em toda a história houve uma sucessão de homens que preenchem esta descrição como os sucessores dos pontífices romanos que se sucedem no trono da igreja papal. Este enganador “se opõe e se levanta contra tudo que se chama Deus” ou “é adorado” por cristãos e pagãos. É assim que os pontífices romanos se opõem à verdade, aos mandamentos e aos discípulos de Cristo em todas as épocas e por todos os meios. Eles se opõem ao ofício profético de Cristo, ensinando doutrinas de homens; dizendo-se ser sacerdotes e intercessores a favor dos homens; e impõem seu reino mudando os tempos e as leis (Veja as notas em Dn 11.34-45; 1 Tm 4.1-5; Jo 2.18-19). Eles se exaltam “acima de tudo o que se chama Deus ou objeto de culto” – isto é, eles se tornam objeto de adoração; objeto de culto – outorgando a si mesmo autoridade para perdoar pecados até mesmo aos que confessadamente continuam impenitentes, concedendo indulgências a pessoas que quebram os mandamentos de Deus; com base em suas leis, impondo sobre os homens seus próprios decretos, como de valia superior, e crêem que podem dar sentido e autoridade às escrituras, para depois impor sua vontade sobre a humanidade.

Além de que este “homem do pecado” “assenta-se no santuário de Deus, como sendo Deus”, e, portanto, esta pessoa pode ser encontrada dentro da igreja visível, onde blasfema contra o nome de Deus, considerando-se ele mesmo, Deus. Muitos imperadores romanos queriam ser adorados como Deus, mas a apostasia deles não era assentar-se no santuário de Jeová, e sim no templo de Júpiter ou de Marte. Mas, o pontífice romano dizendo-se cabeça da igreja universal, chamado por seus seguidores de “vice-deus”, “um Deus na terra”, arrogando a si mesmo o título de Sua Santidade, dizendo-se infalível, acreditando ter o direito de colocar e depor reis e presidentes a seu bel-prazer, com toda impiedade que lhe é peculiar preenche os requisitos apresentados por Paulo neste texto.

Pelo fato dos pontífices romanos se oporem a adoração a Deus, adorando imagens de santos e anjos, e pondo Maria acima do próprio Jesus, colocando a autoridade de suas leis acima das escrituras, forçando as pessoas a obedecerem seus decretos; o pontífice mesmo deve ser descrito como o grande ídolo e o grande tirano da igreja romana, pois exige submissão plena e prostração de todos os homens, tanto física quanto espiritualmente, e se impõe sobre todos com autoridade “divina” e terreal. Essas particularidades estão evidentes aqui. Os pontífices romanos preenchem cabalmente a descrição de Paulo neste trecho bíblico, pois ninguém mais poderia ser o arquétipo de tão excelente descrição que o Papa. Podemos assegurar que nenhuma sucessão de pessoas se encaixe tão bem como as aqui descritas, sem paralelo na igreja visível.

Os apóstolos, pelo menos depois que o evangelho foi pregado aos gentios jamais mencionaram o templo de Jerusalém como sendo o templo de Deus; agora este nome é dado no Novo Testamento a todos os crentes em Jesus Cristo – nós somos o templo do Deus vivente.

A coincidência desta extraordinária profecia que contém partes da profecia de Daniel e do Apocalipse de João pode ser notada examinando-se as passagens dos textos paralelos. Que se opõe. “O adversário”. “que se opõe a Cristo diametralmente” – Bullinger.

Apostasia. pyke´ar, (At 21.21). A expressão “a apostasia” só aparece aqui. “Não vejo a necessidade de negar que o artigo aqui exerce grande força, pois como a apostasia continua, merece ser qualificada de a apostasia…” (Bispo Middleton).

O homem do pecado. …mhqypor t¡r laqt´ar. O filho da perdição, u³Âr t¡r pyke´ar. – o qual se opõe. Outras referências: Jo 17.12; Lc 21.15; 2 Co 12.7; At 17.23.

Vv 5-7: Não vos recordais de que, ainda convosco, eu costumava dizer-vos estas coisas? E, agora, sabeis o que o detém, para que ele seja revelado somente em ocasião própria. Com efeito, o mistério da iniqüidade já opera e aguarda somente que seja afastado aquele que agora o detém; então, será, de fato, revelado o iníquo, a quem o Senhor Jesus matará com o sopro de sua boca e o destruirá pela manifestação de sua vinda.

No curto período de Paulo em Tessalônica ele ensinou essas coisas aos irmãos e delas deveriam se lembrar. (Veja as notas em Atos 17.1-9). Lembrando-se dos ensinamentos de Paulo sobre este assunto saberiam o que impedia ou segurava “as pontas” para que a apostasia não chegasse até o tempo indicado por Deus. O império romano unido sob um governo poderoso, e extremamente zeloso de qualquer outro poder ou autoridade impedia o surgimento dessa tirania e usurpação espiritual através da qual Satanás tentava se lançar contra o cristianismo. Para o apóstolo não era prudente mencionar o império romano como sendo o impedimento, numa epístola  que todos podiam ler, e tal declaração não se encaixaria no modelo profético, contudo, os irmãos e líderes da época entenderam que o anticristo não apareceria até que o império romano desaparecesse. Se não fosse por este impedimento ou obstáculo o mal apareceria muito mais cedo, porque, até mesmo na época em que a epístola foi escrita, “o mistério da iniqüidade” já operava. “Com efeito, o mistério da iniqüidade já opera e aguarda somente que seja afastado aquele que agora o detém…” (v 7).

A intenção de Satanás com seu sistema misterioso que pode ser encontrada em todo tipo de governo iníquo que sempre se opõe a tudo o que é santo e divinal, ao “mistério da piedade” naquela época já operava na mente das pessoas (1 Tm 3.16; 4.1-5; Ap 13.3-5). A ambição e a avareza de alguns que pregavam o evangelho e se utilizavam dos dons espirituais com fins pessoais e corruptos, que se opunham aos apóstolos em busca de autoridade, influência e vantagens pessoais, ou que pervertiam a doutrina da justificação pela fé em Cristo, levando as pessoas a terem autoconfiança, a serem supersticiosas, austeras, e adoradoras de anjos, aliada à disposição que muitos tinham de seguir seus caminhos errados, agiam como fermento do mal que, silenciosamente acabaria por trazer a apostasia (Cl 2.18-23; 2 Tm 2.14-19; 3.1-9; 2 Pe 2.1-3).

Mas, o império romano que na ocasião impedia o pleno cumprimento (da profecia) mantendo a igreja sob constante perseguição, e forçando a que todos se submetessem ao império, haveria de retardar a chegada da apostasia até o momento determinado (por Deus). A conversão do imperador romano ao cristianismo logo no início do quarto século preparou o caminho para a apostasia, abrindo caminho para a avareza e ambição do clero e pela multiplicação de cristãos nominais em todo mundo da época. No entanto quando os países do norte subverteram os países ocidentais dividindo o império em dez reinos foi que se abriu caminho para o estabelecimento do domínio papal que subverteu a cidade de Roma , a capital do império.

O que o detém (v 6). Katecw. (1 Ts 5.21; veja Rm 1.18

O mistério da iniqüidade (v 7). t lustŸqiom t¡r mol´ar. (O mistério da iniqüidade) (1 Tm 3.16; Ap 17.5-7; Veja Mateus 13.11.

Vv 8-12: … então, será, de fato, revelado o iníquo, a quem o Senhor Jesus matará com o sopro de sua boca e o destruirá pela manifestação de sua vinda. Ora, o aparecimento do iníquo é segundo a eficácia de Satanás, com todo poder, e sinais, e prodígios da mentira, e com todo engano de injustiça aos que perecem, porque não acolheram o amor da verdade para serem salvos. É por este motivo, pois, que Deus lhes manda a operação do erro, para darem crédito à mentira, a fim de serem julgados todos quantos não deram crédito à verdade; antes, pelo contrário, deleitaram-se com a injustiça.

Quando o obstáculo acima mencionado for afastado, este “perverso” ou iníquo será revelado, manifestando a deformidade de seu caráter sem vergonha alguma, exaltando-se e pondo-se acima de toda lei quer humana ou divina (N.T. A igreja romana não se submete a lei de país algum e até mesmo recebe impostos do governo para a Sé. Seus templos são uma extensão do Vaticano, politicamente invioláveis e seus líderes submetem-se unicamente às decisões do Papa de Roma). E inda que este usurpador prospere o Senhor o derrotará pelo Espírito ou sopro de sua boca. Conforme predito na palavra, e pela pregação da palavra de Deus inspirada pelo Espírito Santo ele gradualmente destruirá e consumirá a tirania do anticristo restaurando a verdade do evangelho.

Isto teve início nos trezentos anos anteriores a Reforma quando houve uma aurora de despertamento espiritual. Em breve ele destruirá toda autoridade papal e tudo o que obstinadamente se apega a Roma, pela “manifestação de sua vinda”, espalhando o evangelho por todas as nações, julgando com justiça os que por milênios vêm trabalhando em prol da iniqüidade (Ap 20.12-15). Então, será julgado o homem da iniqüidade, este “homem do pecado”, o “filho da perdição” cujo aparecimento não se deveu a força de armas, mas pela autoridade dada por Satanás – energia de Satanás – pressupondo a si mesmo uma autoridade com todo tipo de sinais e milagres, seja por impostores ou pela operação satânica, em que homens imitam os milagres de Cristo, e seus apóstolos agem como os magos faraônicos que desafiaram Moisés. É certo que esses iníquos se manifestam  e trabalham forjando e cometendo fraudes e, quais impostores mudam a maneira das pessoas pensar e raciocinar. Este homem da iniqüidade (o sistema romano) possui mecanismos hipócritas, e opera com a sagacidade dos demônios que o ajuda a ter uma aparência de piedade e de justiça, cegando, enganando e multiplicando a idolatria e abominações por toda a terra.

Por isso, através de estratagemas espirituais e maquinações ardilosas, as multidões têm sido iludidas, seguindo pelo caminho da perdição.

E “porque não acolheram o amor da verdade para serem salvos”, mas negligenciaram ou perverteram a sã doutrina do evangelho, tais pessoas ficam cegas e “são entregues” ao erro.

“Por este motivo, pois, (…) Deus lhes manda a operação do erro, para darem crédito à mentira”. As pessoas ouviram a verdade, mas a recusaram, e Deus envia sobre elas a “energia do erro” – esta a melhor palavra para operação. Seguem a doutrina do diabo crendo que estão seguindo a Deus (1 Rs 22.19-23; Is 6.9-10; 44.18-20; Ez 14.9-11). Por isso, aprisionados em sua própria impenitência e incredulidade, e algemados pelo poder de seus desejos carnais, são deixados como exemplos de inimigos de Deus, até que a medida de sua iniqüidade se complete para serem julgados e punidos. Os que não deram crédito à verdade do evangelho, “mas deleitaram-se com a injustiça”, e conforme o que agora crêem, vivem no orgulho, amando ao mundo e desprezando toda verdade divina, receberão a justa condenação. Parece que aqui a condenação é maior para os enganados do que para os enganadores. Porque os enganados tiveram oportunidade de seguir a verdade e a rejeitaram. Fica implícito que Deus agiria desta maneira conforme a regra geral desistindo daqueles que obstinadamente desprezam a verdade porque amam o pecado deixando-se cegar por Satanás. Implícito está que um remanescente permanecerá, mesmo que exista um governo de trevas ou conforme a descrição de Paulo.

Nada se assemelha mais ao papado como o que vem acontecendo sob o pontificado da igreja romana por tantos anos, conforme a passagem descreve. Até mesmo pelo fato da igreja romana se orgulhar de realizar tantos milagres; e a imposição ambígua de que tudo é obra do Espírito Santo. O fato da igreja de Roma até os dias de hoje enfatizar a adoração de imagens, santos, anjos; trazendo uma doutrina de autoridade da igreja com absolvições, penalidades, purgatório, transubstanciação, o mérito das boas obras são provas de que o “homem da iniqüidade”, que clama a si a direção de Cristo e do Espírito Santo, ainda será destruído “pela manifestação da vinda de Jesus”.

Comentário do tradutor:

A igreja romana avoca a si o domínio espiritual sobre as pessoas e o domínio terreal, através de seu governo. Hoje, cada igreja ou templo em território brasileiro serve como um consulado do governo do Vaticano.

Resolvi traduzir este comentário tão antigo, porque depois de John Darby a igreja começou a acreditar que o “empecilho” para a chegada da apostasia e do anticristo é a presença da igreja, e que quando esta for tirada da terra o anticristo se manifestará. Esta interpretação só começou a ser aplicada depois que o comentarista Darby e seus discípulos atuais passaram a pregar que a igreja será levada antes do período da tribulação.

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