Só mais uma coisa…

Pois meus amigos eu não consigo me envolver ideologicamente com nenhum partido político desta nação, porque, todos são referendados pelo “príncipe deste mundo”, e, como afirmou Jesus, também replico que nada tenho a ver com este príncipe!

Outrossim, não consigo entender como alguns expoentes pentecostais e evangélicos conseguem se manifestar a favor ou contra qualquer candidato, talvez por desconhecerem as manhas de Maquiavel ou porque esperam se beneficiar politicamente com a vitória de seu candidato. Todos os dias recebo e-mails suspeitos referendando o voto a este ou aquele candidato como se neles residisse a salvação do Brasil.

Não os respondo, nem positiva nem negativamente, porque entrarei numa discussão insana e em que nada contribui para a expansão do reino de Deus.

O Brasil, esse país do jeitinho faz muito tempo que é governado pelo príncipe das trevas, e agora, os evangélicos, os pentecostais e os católicos, em grande parte abriram ao lado de suas Bíblias os manuais de Maquiavel ficando com um “olho na missa e outro no padre”, buscando em quem ou de quem conseguir maior apoio.

Escrevi em meu livro, Aprenda a Pregar (Editora Mensagem Para Todos) que o púlpito conduz o mundo, e percebi como isso é verdadeiro nesses dias, quando alguns evangélicos e católicos decidiram romper o cerco e falar profeticamente sobre as sombras tenebrosas que poderão cair sobre a nação brasileira. Os que se manifestaram contra o atual governo estão sendo perseguidos por aqueles que não concordam com a liberdade religiosa nem com a liberdade da imprensa. Os membros da nova ditadura.

Os políticos aproveitaram muito bem o protesto dos cristãos para mudarem seu ponto de vista a fim de ganharem seu posto em Brasília. Isso é política e é isso que recomenda O Príncipe de Maquiavel.

Quanto a mim, creio que Deus em sua soberania dita as regras do jogo e governa as nações, seja pela via democrática ou ditatorial. Daniel viu isso muito bem quando declarou que Deus estabelece reinos e derruba os reinos. A visão da estátua de Daniel mostra que uma pedra foi lançada contra os grandes reinos e todos caíram.

Por isso, os mais de 80 e-mails que recebo todos os dias tentando me convencer de que este ou aquele candidato é o melhor para nação, deposito-os aos pés do Todo-Poderoso que a tudo e a todos controla. De que vale o voto, se em sua soberania Deus pode mudar o curso da história de uma nação?

Não estou me manifestando contra esse posicionamento dos cristãos nesses dias sobre temas como aborto ou homofobia que deram uma virada nas eleições; nada disso, mas estou me posicionando contra os que são partidários deste ou daquele candidato. Uma coisa é ser fiel aos princípios bíblicos, e esta manifestação dos cristãos está inserida neste contexto, outra bem diferente é achar que este ou aquele candidato será melhor para a nação brasileira. Nenhum político fará alguma coisa por nossa nação.

Se as igrejas Católicas, a Protestantes, evangélicas e as pentecostais cumprissem os preceitos bíblicos, não haveria nesta nação crimes, crianças nas ruas, tráfico de armas e de drogas, e sim, hospitais, atendimento sócio-espiritual, escolas gratuitas e a nação estaria bem, independente do governo que está em Brasília.

No entanto, quando a igreja passa a depender do Estado perde sua voz profética e deixa de lado sua vocação e seu chamamento. Se as igrejas parassem de gastar em suntuosos templos, canalizando os recursos financeiros para hospitais, escolas e para construir casas para os pobres, o Brasil seria outro país. Por isso, afirmo uma vez mais: A igreja é a grande culpada pelos males que assolam a nação brasileira.

Pastores e padres brasileiros, todos seremos julgados na eternidade por essa omissão. Quando o mal vier sobre o Brasil, então todos haveremos de chorar e lamentar nosso destino cruel, e então apelaremos para as misericórdias de Deus.

Repito: Nenhum partido quer ver o bem da nação: Cada partido busca seu próprio interesse!

Falei!

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