Pena de morte

Recentemente estive num país em que milhares de pessoas foram fuziladas durante a revolução pelas armas dos revolucionários. Um de seus líderes declarou na ONU que fuzilava os prisioneiros e que continuaria a fuzilá-los. A ONU silenciou.
A morte por fuzilamento do traficante brasileiro Marcos Archer reacendeu entre os leitores e o povo a questão da pena de morte; alguns aprovando-a, outros condenando-a. Cada país decide o que fazer com seus criminosos. Os Estados Unidos mantém em alguns Estados a pena de morte; a China fuzila os líderes de governo que roubam da nação; os japoneses, com vergonha do que fizeram tiram a própria vida, e assim, cada país é livre para decidir o destino do seu povo e de si mesmos.
Não estamos falando aqui das leis injustas de radicais muçulmanos que matam indiscriminadamente porque alguém é cristão ou faz parte de uma etnia religiosa.
O Brasil, por sua vez tem leis severas, abrandadas por atalhos jurídicos. Os que roubam do governo – e olha que o roubo da Petrobrás chega a 70 bilhões de reais – são, uns e outros contemplados com regalias; os traficantes do Rio de Janeiro possuem um aparato de fogo maior que o da polícia e decidem, eles mesmos a vida dos moradores das regiões que controlam.
Conforme o jornalista Alexandre Garcia, num de seus comentários de Brasília, 150 pessoas morrem todos os dias no Brasil vítimas da violência de assaltos, balas perdidas ou por policiais, o que significa que existem hoje 150 pessoas no corredor da morte. Você e eu leitor, podemos fazer parte dessa estatística a qualquer momento. Deus nos livre!
Não é preciso haver leis para pena de morte no Brasil; as leis existem nas mãos dos que nos governam quando assassinam nossa consciência, roubam nosso patrimônio, encobertam crimes; exploram a pedofilia e a prostituição; matam no campo e na cidade… e homens que deveriam ser o exemplo da nação, têm eles mesmos a lei que determina quem deve morrer e quem deve viver! Que o diga Romeu Tuma Jr. Em seu livro Assassinato de Reputações que revela os intestinos dos governos do PT. Que o diga Olavo de Carvalho refugiado nos Estados Unidos e que o digam os jornalistas que não se dobraram à pena imposta a eles pelos altos chefes de governo que calaram a boca da apresentadora Raquel Sheherazade.
Calarão a voz da igreja corrupta, mas não calarão a voz dos profetas que clamam no deserto.
No Brasil existe pena de morte que não é regulamentada. Fosse regulamentada por leis severas, pela reforma do judiciário e por maior dureza nas penitenciárias, não precisaríamos ser prisioneiros dentro de casa, com cercas altas eletrificadas, alarmes, câmaras de proteção, enquanto a pena de morte nos arrebata o dinheiro pela ação rápida das seguradoras que, à guisa de proteger nossos bens, nos exploram cada vez mais.
Aqui no Brasil a pena de morte é livre. São 50 mil pessoas todos os anos que são assassinadas nas ruas, em assaltos, nas penitenciárias, nos ônibus, sem que haja autoridade para controlar. Acrescente-se a este dado outras 40 mil pessoas que morrem todos os anos nas rodovias deste país. São 90 mil pessoas que sofrem a pena de morte por viver nesta nação!
Sim, porque a pior coisa para um brasileiro é saber que vive num país repleto de leis, mas sem governo e sem autoridade!
Pense nisto!

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